Pioneirismo
Foi o Stagium a primeira companhia de dança a percorrer todo o território brasileiro, costurando-o com seus espetáculos, palestras, aulas e workshops. Bandeirantes desbravadores em um tempo em que não existiam as condições atuais de financiamento para a circulação, aculturavam a proposta “béjartiana” de fazer a dança de seu tempo à sua maneira, sempre educando aqueles com quem entravam em contato.
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Militância artística pelo Brasil
Helena Katz é crítica de dança e professora. Acompanhou o percurso do Stagium ao longo de toda a sua história. Artigos sobre o grupo – e sobre a dança nacional em geral – podem ser lidos em seu site: www.helenakatz.pro.br .
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Operários da dança
Décio Otero é bailarino e coreógrafo. Dança profissionalmente desde 1951. Com Marika Gidali, fundou, em 1971, o Ballet Stagium. Criou mais de 70 coreografias para a companhia. Escreveu os livros Stagium – as Paixões da Dança e Marika Gidali – Singular e Plural.
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Troca constante
Marika Gidali é bailarina e diretora. Em 1954, inicia a carreira profissional no Ballet do IV Centenário. Em 1971, funda o Ballet Stagium, com Décio Otero. Seu trabalho social, por meio da dança, foi reconhecido internacionalmente.
A mais brasileira
Acontece que ao Stagium nunca interessou apenas a qualidade da sua dança – e nenhuma outra companhia radicalizou tanto a preparação física e intelectual de seus bailarinos –, mas sim a razão de dançar, o que dançar e para quem dançar. Isso fez do Stagium a mais brasileira das nossas companhias. Porque, também, ele foi atrás do seu público, formou plateias, aprendeu a ser brasileiro. Entre fazer carreira internacional e embrenhar-se Brasil adentro, escolheu a opção menos glamourosa e mais difícil.
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Explorando o Brasil
Décio Otero é bailarino e coreógrafo. Dança profissionalmente desde 1951. Com Marika Gidali, fundou, em 1971, o Ballet Stagium. Criou mais de 70 coreografias para a companhia. Escreveu os livros Stagium – as Paixões da Dança e Marika Gidali – Singular e Plural.
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Fugi da escola e fui conhecer o Brasil
Edgard Duprat é um dos curadores desta Ocupação. Foi bailarino do Stagium de 1977 a 1984, de 1986 a 1989 e em 1995, tendo registrado em vídeo as viagens e o acervo coreográfico do grupo. Filho do primeiro casamento de Marika Gidali, hoje dirige empresas na área audiovisual.
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Viajando com o Stagium
Fabio Villardi é bailarino. Foi parte do elenco do Ballet Stagium de 1977 a 1987 e de 1990 a 2001. Participou de projetos sociais da companhia, como o Joaninha, o Professor Criativo e as aulas na Febem, atual Fundação Casa.
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Contato com o público
Osmar Zampieri é artista, bailarino e videomaker. Dançou pelo Stagium de 1992 a 1996. É diretor do grupo Grua. Também atuou nos grupos Balé da Cidade de São Paulo e StaatsTheater de Kassel, na Alemanha, entre outros. Disponibiliza documentários e filmes de dança em youtube.com/user/ozampieri.
Nutrição para a vida
[…] Aos 19 anos, lancei-me naquela aventura de cruzar o Brasil e além, nas pontas dos pés (e de barco, avião, carroça, ônibus, Kombi), que aqueles visionários, Marika e Décio, ofereciam a quem quisesse segui-los. Dançar onde houvesse alguém para assistir: praças, ruas, clubes, cinemas e até palcos! Dois anos intensos de aprendizado pessoal e profissional que me nutriram pela vida toda.
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Xingu
Fabio Villardi é bailarino. Foi parte do elenco do Ballet Stagium de 1977 a 1987 e de 1990 a 2001. Participou de projetos sociais da companhia, como o Joaninha, o Professor Criativo e as aulas na Febem, atual Fundação Casa.
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O cenário nas viagens
Marcio Tadeu é cenógrafo e figurinista, tendo exercido essas funções em vários trabalhos para o Stagium. Participou de um projeto social do grupo, o Professor Criativo. Atua hoje como diretor teatral e professor universitário.