Casamento de Eva e Horácio
Casamento de Eva e Horácio, pais de Sueli Carneiro. 1949. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
Sueli Carneiro é a primeira de sete irmãos, família toda construída com base na coletividade e no afeto. E são justamente essas as raízes que Sueli perpetua dentro e fora de casa – da relação com Luanda, sua única filha, ao exercício da atividade intelectual e militante. Esta seção é dedicada, em especial, ao núcleo familiar da homenageada.
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Sueli Carneiro é a primeira de sete filhos, mulher que, dentro e fora de casa, abriu caminhos. Ela relembra o seu contexto familiar, da relação com os pais à liderança que exerceu, desde cedo, com seus irmãos.
Casamento de Eva e Horácio, pais de Sueli Carneiro. 1949. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
Aniversário de dona Eva, mãe de Sueli. s.d. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
Sueli Carneiro no curso primário. c.a, 1960. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
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Maurice Jacoel, astrólogo, terapeuta e ex-marido de Sueli Carneiro, e Luanda Carneiro Jacoel, artista da performance e filha de Sueli e Maurice, contam acerca das raízes da família, a qual tem como base a coletividade, a militância e o afeto.
Os sete irmãos reunidos: Sueli, Suelaine, Solimar, Solange, Antonicelmo, Gérsio e Geraldo. s.d. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
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Luanda Carneiro Jacoel, artista da performance e filha única de Sueli Carneiro, conta como é a mãe Sueli. Uma mãe, segundo Luanda, que tem uma generosidade intrínseca e que rompe com estereótipos maternos.
Sueli e Luanda em Brasília. Abril de 1988. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
Sueli Carneiro e Maurice Jacoel em seu casamento. O casal está junto com Albert e Fortunne, pais de Maurice. 8 de dezembro de 1973. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
“Oriunda de uma família operária, o pai ferroviário e a mãe costureira, Sueli cresceu num ambiente familiar cimentado por princípios comunitários e gregários [...].”
Trecho de autoria de Rosane da Silva Borges, retirado do livro Sueli Carneiro, que faz parte da coleção Retratos do Brasil negro. Trata-se da primeira biografia da homenageada e foi publicada pelo Selo Negro Edições em 2013
Maurice Jacoel, Sueli Carneiro e a bebê Luanda. s.d. Autoria desconhecida | foto Maurice Jacoel / acervo pessoal Sueli Carneiro
Luanda e a avó, Eva. s.d. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
Sueli Carneiro, Luanda e Maurice no casamento de Gérsio, irmão de Sueli. 13 de dezembro de 1988. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro
“Insisto em contar a forma pela qual foi assegurada, no registro de nascimento de minha filha Luanda, a sua identidade negra. O pai, branco, vai ao cartório; o escrivão preenche o registro e, no campo destinado à cor, escreve: ‘branca’. O pai diz ao escrivão que a cor está errada, porque a mãe da criança é negra. O escrivão, resistente, corrige o erro e planta a nova cor: ‘parda’. O pai novamente reage e diz que sua filha não é parda. O escrivão, irritado, pergunta: ‘Então, qual é a cor de sua filha?’. O pai responde: ‘Negra’. O escrivão retruca: ‘Mas ela não puxou nem um pouquinho ao senhor?’.”
Trecho do artigo “Negros de pele clara”, publicado no Correio braziliense em 17 de maio de 2002
Sueli Carneiro aos 51 anos em 2001 | foto Marcus Vini / acervo Ibase
Sueli Carneiro. s.d. Autoria desconhecida | acervo pessoal Sueli Carneiro