Estúdio (1)
É em um ESPAÇO PEQUENO e REPLETO DE MIUDEZAS em que Angeli passa a maior parte dos seus dias. Nele, o cartunista encontra a possibilidade de, por meio de seus desenhos, tiras e charges revelar sua capacidade de entendimento do mundo. SEM PUDOR, SEM EDUCAÇÃO e com MUITA IRONIA.
Atento aos comportamentos mais ingênuos, às situações mais problemáticas, Angeli desconstrói discursos para deixar à mostra a mediocridade, a fraqueza e a loucura humanas. Triste do desavisado que abrir uma gaveta ou tirar um livro do lugar. Ele pode encontrar um político corrupto enforcado, um anjinho decepado ou um diabo às gargalhadas.
Por identificar o estúdio como espaço essencial ao processo criativo do cartunista, a Ocupação recria essa ambientação. O cenário da mostra foi projetado pela cenógrafa e arquiteta Patrícia Rabbat, sob a curadoria da também arquiteta e designer gráfica Carolina Guaycuru.
Seção de vídeo
Angeli comenta sobre a importância do estúdio em seu processo criativo
Seção de vídeo
Carolina Guaycuru, curadora da mostra, e Patrícia Rabbat, cenógrafa, falam sobre o tema
“Eu até almoço e janto em cima da minha PRANCHETA.
Eu preciso dela.
Minha prancheta é a minha casa.”
Angeli
“Não gosto de tirar férias porque não posso levar a minha prancheta.”
Angeli