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Ver com olhos livres
[...] nós, os artistas – sismógrafos sensibilíssimos dos desvios físicos da massa [...]
Oswald, no texto “Nova escola literária”, de 18 de maio de 1925, publicado em Dentes do Dragão
Seção de vídeo
Ainda temos de descobrir Oswald
Membro decisivo do Modernismo brasileiro, Oswald ajudou a definir a cultura do país, desde as ações da “Semana de arte moderna de 1922” até, por exemplo, o Tropicalismo. Neste vídeo, seus dois biógrafos – Lira Neto e Maria Augusta Fonseca – e sua filha Marília de Andrade falam dessa influência e da amplitude da obra do autor, ressaltando que ainda há muito a descobrir.
Só o escritor interessado pode interessar.
Oswald, no entrevista “Só o escritor interessado pode interessar”, de 17 de abril de 1944, publicado em Dentes do Dragão
Por toda a terra civilizada – exceção feita dos países onde se realizou a torva experiência totalitária –, o escritor e o artista são reconhecidos como os portadores da melhor qualidade da nação. De fato, o que fica, o que permanece, o que se impõe ao futuro é ainda o que anuncia o poeta em seus versos, o romancista em suas criações, o músico, o pintor. Quando um ciclo histórico é superado, são esses homens, quantas vezes incompreendidos e perseguidos em vida, que representam o país, sua força, sua personalidade e sua alma. Mas o zelo social os descura.
Oswald, no texto “O desamparo do artista”, de 10 de fevereiro de 1944, publicado em Telefonema