Poesia com Milhares de Tijolos
A arquitetura de Vilanova Artigas reelabora, segundo a potencialidade e o contexto brasileiros das décadas de 1940 a 1960, as tendências das vanguardas internacionais. De acordo com uma crítica estética e uma postura política humanista, desenvolve um estilo próprio, vigoroso e até hoje influente.
A produção do arquiteto – que abrange casas e edifícios residenciais, ginásios esportivos, escolas e conjuntos para habitação popular, entre outros – é caracterizada pela preocupação com os espaços de convivência, pelo uso da luz natural e de rampas – que possibilitam percursos fluidos, sem interrupções –, pela estrutura aparente e pela tentativa de integrar a obra à cidade – seja abrindo mão de grades, como no Edifício Louveira, seja permitindo vistas panorâmicas, como no estádio do Morumbi.
Para Artigas, arte e técnica dialogam no duplo significado da palavra desenho – a representação de uma realidade e a exposição de um desígnio. Um projeto nasce da convergência entre linguagens artísticas e tecnológicas. Como também disse o arquiteto, em 1973: “Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos”.
Casinha (2)
Casinha (3)
Casinha (4)
Casinha (5)
Casinha (6)
Casinha (7)
Casinha (8)
Seção de vídeo
Casinha (1942) e Casa Vilanova Artigas (1949)
Marco Artigas é arquiteto formado pela Escola da Cidade e pós-graduado pela Universitat Politècnica de Catalunya, de Barcelona, na Espanha. Entre 2010 e 2014, integrou o escritório Piratininga Arquitetos Associados e participou dos projetos da Biblioteca Mário de Andrade, da Praça dos Museus, na Universidade de São Paulo (USP), e do Instituto de Tecnologia de Desenvolvimento Sustentável da Vale do Rio Doce, os dois últimos em colaboração com o também arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Trabalhou no escritório Josep Ferrando Architecture, em Barcelona, e participou de estágio no Centro de Tecnologia da Rede Sarah, em Salvador (BA). Foi professor-assistente na Escola da Cidade para as turmas de primeiro ano em 2011 e 2012. Atualmente, está à frente do próprio escritório e coordena um curso livre de arquitetura paulistana.
Edifício Louveira – 1946/1948 (1)
Edifício Louveira – 1946/1948 (2)
Edifício Louveira -1946/1948 (3)
Seção de vídeo
Edifício Louveira (1946/1948)
Álvaro Puntoni é arquiteto.
Vestiários do Morumbi (1)
Vestiários do Morumbi (1)
Vestiários do Morumbi (1)
Vestiários do Morumbi (1)
Estádio do Morumbi (1)
Estádio do Morumbi (2)
Estádio do Morumbi (3)
Seção de vídeo
Estádio e Vestiários do Morumbi (1952/1970)
Álvaro Puntoni é arquiteto.
Shundi Iwamizu é diretor do escritório Shundi Iwamizu Arquitetos Associados e professor da Escola da Cidade. Bacharel e mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em sua dissertação falou sobre a Estação Rodoviária de Jaú, obra de Artigas.
Seção de vídeo
Casa dos Triângulos (1958)
Ruy Ohtake é arquiteto e designer de móveis. Foi aluno de Artigas e formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Produziu o plano de adequação do Estádio do Morumbi – projeto feito por Artigas – aos critérios do Mundial de Futebol de 2014.
Shundi Iwamizu é diretor do escritório Shundi Iwamizu Arquitetos Associados e professor da Escola da Cidade. Bacharel e mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em sua dissertação falou sobre a Estação Rodoviária de Jaú, obra de Artigas.
Seção de vídeo
Ginásio de Guarulhos (1960)
Ruy Ohtake é arquiteto e designer de móveis. Foi aluno de Artigas e formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Produziu o plano de adequação do Estádio do Morumbi – projeto feito por Artigas – aos critérios do Mundial de Futebol de 2014.
FAU/USP (1)
FAU/USP (2)
FAU/USP (3)
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FAU/USP (11)
Seção de vídeo
Casa Elza Berquó (1967)
Ruy Ohtake é arquiteto e designer de móveis. Foi aluno de Artigas e formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Produziu o plano de adequação do Estádio do Morumbi – projeto feito por Artigas – aos critérios do Mundial de Futebol de 2014.
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FAU/USP (1961/1969)
Álvaro Puntoni é arquiteto.
Eduardo de Jesus Rodrigues é bacharel, mestre e doutor em arquitetura e urbanismo, além de livre-docente, pela Universidade de São Paulo (USP), onde leciona. Trabalhou no escritório de Artigas durante quatro anos.
Shundi Iwamizu é diretor do escritório Shundi Iwamizu Arquitetos Associados e professor da Escola da Cidade. Bacharel e mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em sua dissertação falou sobre a Estação Rodoviária de Jaú, obra de Artigas.
Seção de vídeo
CECAP (1967)
Eduardo de Jesus Rodrigues é bacharel, mestre e doutor em arquitetura e urbanismo, além de livre-docente, pela Universidade de São Paulo (USP), onde leciona. Trabalhou no escritório de Artigas durante quatro anos.
José Armênio de Britto Cruz foi aluno de Artigas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde se formou. É sócio do escritório Piratininga e presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, seção São Paulo (IAB/SP), órgão do qual seu antigo professor foi um dos fundadores.
Rodoviária de Jaú (1)
Rodoviária de Jaú (2)
Rodoviária de Jaú (3)
Rodoviária de Jaú (4)
Rodoviária de Jaú (5)
Rodoviária de Jaú (6)
Rodoviária de Jaú (7)
Seção de vídeo
Rodoviária de Jaú (1973)
José Armênio de Britto Cruz foi aluno de Artigas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde se formou. É sócio do escritório Piratininga e presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, seção São Paulo (IAB/SP), órgão do qual seu antigo professor foi um dos fundadores.
Pedro Paulo de Melo Saraiva é arquiteto, urbanista e professor. Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, foi convidado por Artigas para trabalhar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), como seu assistente, em 1962. Os dois tornaram-se amigos e voltariam a colaborar em projetos, como no plano de reurbanização e readequação do Anhangabaú, não executado.