Para Onde Vamos?

Participar do Destino da Nossa Cultura

Simultaneamente arquiteto, professor e intelectual público, Vilanova Artigas tem uma biografia marcada por um pensamento transversal sobre como se colocar criticamente frente à história e aos vários contextos nos quais convivemos: a casa, a cidade e o país; a profissão, o aprendizado, a política.

Nesse sentido, há, além da obra arquitetônica, dois campos de atuação principais. De um lado, Artigas era articulador de instituições – foi um dos fundadores da seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), por exemplo – e, de outro, atuava no Partido Comunista Brasileiro (PCB), fazendo de sua casa um ponto de encontro e de debate para referências da esquerda.

Como se lê em um discurso aos formandos de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP), Artigas se incluía entre os “intelectuais cuja moral assenta sobre a responsabilidade que têm de tomar parte na elaboração do destino de nossa cultura”.

Le Corbusier e o Imperialismo (1)

Um dos artigos escritos por Artigas no âmbito do confronto político - no caso, trata-se do combate ao imperialismo americano | Imagem: Acervo de Família Artigas

Le Corbusier e o Imperialismo (2)

Le Corbusier e o Imperialismo (3)

Casinha (1942): Centro de irradiação política

Álvaro Puntoni é arquiteto.

Armênio Guedes é jornalista.

Rosa Camargo Artigas, filha de Vilanova Artigas, é historiadora formada pela Universidade de São Paulo (USP). Organizou os livros Paulo Mendes da Rocha v. 1 (2000), Arquiteto João Walter Toscano (2002), Caminhos da Arquitetura (2004), Paulo Mendes da Rocha v. 2 (2007) e Caminhos do Elevado – Memória e Projetos (2009). Foi curadora de várias exposições nacionais e internacionais. Publicou artigos em livros, revistas e catálogos nacionais e estrangeiros.

Inquérito Policial-Militar (1)

Artigas é convocado a depor ao Ministério da Guerra | Imagem: Acervo da Família Artigas

Inquérito Policial-Militar (2)

Registro do processo ao qual Artigas foi submetido pela ditadura civil-militar | Imagem: Acervo da Família Artigas

Inquérito Policial-Militar (3)

Manifesto do IAB

O departamento paulista do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), do qual Artigas foi um dos fundadores, repudia os processos iniciados contra professores pela ditadura civil-militar | Imagem: Acervo da Família Artigas

Carta do Grêmio (1)

O grêmio dos alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) repudia o processo iniciado contra Artigas | Imagem: Acervo da Família Artigas

Carta do Grêmio (2)

Carta do Grêmio (3)

O grêmio dos alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) repudia o processo iniciado contra Artigas. A lista de assinaturas prossegue além do que publicamos aqui | Imagem: Acervo da Família Artigas

Atividade Política e Exílio

Jon Maitrejean é graduado em arquitetura e urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP) e atua como professor na Universidade São Judas Tadeu. Professor da USP até abril de 1969, foi aposentado compulsoriamente pela ditadura militar, de maneira similar a Artigas.

Paulo Markun é jornalista. Seu livro mais recente é Brado Retumbante, que traz depoimentos sobre o período da ditadura militar. Amigo de Rosa Artigas, filha do arquiteto, frequentava sua casa – que consistia em um polo político importante.

Paulo Mendes da Rocha é arquiteto, urbanista e professor. Recebeu o Pritzker, prêmio que, em arquitetura, tem o prestígio de um Nobel. Lecionou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), por convite de Artigas, de 1959 a 1998. Além dessa ocasião, trabalhou com ele durante o projeto do Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado, do programa Caixa Estadual de Casas para o Povo (Cecap).

Ruy Ohtake é arquiteto e designer de móveis. Foi aluno de Artigas e formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Produziu o plano de adequação do Estádio do Morumbi – projeto feito por Artigas – aos critérios do Mundial de Futebol de 2014.

série Fuga ao Egito (1)

Produzida após volta de Artigas ao Brasil, a série de desenhos "Fuga ao Egito" parece reelaborar sua própria experiência de exílio, em um diálogo com a narrativa bíblica | Imagem: Acervo da Família Artigas

série Fuga ao Egito (2)

série Fuga ao Egito (3)

série Fuga ao Egito (4)

série Fuga ao Egito (5)

série Fuga ao Egito (6)

série Fuga ao Egito (7)

série Fuga ao Egito (8)

Retorno

Artigas retorna ao Brasil após o exílio no Uruguai | Imagem: Acervo da Família Artigas

Retorno à Faculdade de Arquitetura da USP

Carlos Guilherme Mota é historiador, mestre e doutor em história moderna e contemporânea, pós-doutor pela Universidade Stanford e livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP). Fez parte da banca no concurso prestado por Artigas para professor titular da USP.

José Armênio de Britto Cruz foi aluno de Artigas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde se formou. É sócio do escritório Piratininga e presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, seção São Paulo (IAB/SP), órgão do qual seu antigo professor foi um dos fundadores.

Juca de Oliveira é ator e dramaturgo. Foi amigo de Artigas.

Reginaldo Forti, genro de Artigas, é sociólogo e mestre em urbanismo.

Ocupação Vilanova Artigas