Entre longas e curtas
A carreira cinematográfica da atriz teve início em 1964 com Imitando o Sol, sob direção de Geraldo Vietri, e com Rei Pelé, de Carlos Christensen. Sobre essa nova experiência Laura contou: “Como vinha do teatro, comecei como se estivesse num palco e precisei acostumar-me a reduzir as expressões para atuar num espaço mais apertado. Para isso, claro, ouvir os diretores foi fundamental”.
Desde então participou de mais de 30 produções, entre longas e curtas-metragens. Terra Estrangeira, dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas em 1995, é considerado por ela um dos melhores filmes de sua vida.
Laura é também conhecida por sua generosidade e atenção para com todos, como quando recebe propostas para trabalhar em curtas-metragens: “Muita gente me liga para propor trabalhos, às vezes até estudantes. E, quando me enviam algum material, sempre leio e avalio. Já recebi projetos absurdamente ruins, mas é uma satisfação pegar um texto bom”. Alguns trabalhos destacados por ela nessa área são Morte, de José Roberto Torero, No Bar, de Ton Stringhini e Paulo de Tarso Mendonça (ambos de 2002), e Clarita, de Theresa Jessouroun, de 2007.